Pra prefeito, nas eleições de 2016, Paranavaí merece um nome novo, que seja competente administrativa e politicamente, decidido e ágil. Diante do leque enorme de bons nomes que tem e que estão se dispondo à candidatura, chega a ser injusto pretender-se dar à cidade mais do mesmo, principalmente do mesmo que outrora somente estivera sem ser.
É preciso que o novo prefeito se inspire, por exemplo, nas lições em matéria de atuação e resultados efetivos que o jovem deputado estadual Tião Medeiros está oferecendo e habilidosamente trazendo efetivamente benefícios diretos, sem distinção, para os municípios e suas populações do Noroeste do Paraná que o elegeram e aos quais, portanto, muito bem representa na ALEP.
Político com fibra, bons princípios, e vontade de servir precisa ter um plano mínimo de estratégia, saber falar sem temor de desagradar quando instado, saber analisar seus pontos fortes e os fracos, reduzindo estes ao máximo, sair ouvindo com sinceridade as pessoas e se ligando nas necessidades delas, porque o eleitor não quer quem não tem diferencial algum de seus concorrentes.
O bom político bom (e não apenas o político bom) sabe que não pode agradar a todos, e que quem lhe dá credibilidade são seus opositores, aos quais deve ter a sabedoria para tê-los como aliados, estar disposto a recompensar lealdade com lealdade, lutar pelos eleitores, para isso carregando consigo o poder de decisão durante as 24 horas do dia, porque no exercício dessa arte pensar demais revela sinal claro de insegurança, de temor do que virá adiante. E de insegurança o povo já está ‘até a tampa’; não precisa de ter mais um para completar nada que esteja pronto.
Não há necessidade de se mudar de partido para se ser o mesmo, mas sim de mudar-se. É o que particularmente penso.
Argonauta
Precisamos de um nome igual tião medeiros novo e empenhado
#KIQ2016
A atual crise econômica já causa um colapso nas receitas em praticamente todos os municípios. Diante desse cenário, os candidatos a prefeito poderiam dizer quais das ações abaixo implementariam de preferência:
– Exclusão de serviços públicos, como tapa-buracos, recapeamentos ou roçadas, visando economia de combustível e de manutenção de máquinas;
– Estreitamento do horário de atendimento da prefeitura, visando economia de energia elétrica;
– Redução nos repasses à educação e saúde, regredindo, por exemplo, de 30% até o limite legal de 15%, o orçamento destinado à saúde, culminando em cortes na distribuição de remédios, exames laboratoriais ou consultas médicas gratuitos. Degradação na qualidade da merenda escolar também seria inevitável. Lembremos que foi divulgado oficialmente, que o governo federal contribui com apenas R$0,50 por criança nas refeições servidas nas creches.
– Fim da distribuição gratuita de leite e das tarifas sociais;
– Aumento da cobrança do estacionamento regulamentado e/ou instalação de parquímetros;
– Aumento da arrecadação de ISS sobre empresas prestadoras de serviço;
– Transformar multas em fonte permanente de receita, tanto pelo maior valor quanto pelo maior rigor na aplicação;
– Se possível, transpor os direitos trabalhistas dos funcionários, em especial, a reposição salarial da inflação. Também promover atrasos constantes e parcelamento nos pagamentos;
– Extinção de verbas municipais doadas a entidades sociais;
– Endividar o município com empréstimos em dólares, como fez a cidade polo do sudoeste paranaense, quando o dólar valia cerca da metade do que vale hoje e, atualmente, provavelmente, a dívida em reais já mais do que dobrou. Se antes não tinham como pagar pelo embelezamento do seu centro comercial, motivo do empréstimo, imaginem agora;
– Fundir todas as secretarias em duas ou três supersecretarias, como foi sugerido por um candidatável, mas sem explicar como isso traria alguma economia.
Por fim, apresentam-se as seguintes opções:
– Aumento da arrecadação de IPTU, ITBI e ITR e fim dos descontos para imóveis mantidos fechados. Poder-se-ia atualizar a planta de valores e/ou aumentar a alíquota irrisória aprovada no PMAT. Parte do que seriam ganhos rentistas, embolsados pela oligarquia illuminati, seriam redirecionados aos cofres do município. Ao contrário do discurso do vereador bariátrico, o aumento do Imposto Territorial força para baixo o valor dos aluguéis, pois quanto maior a demora em alugar o imóvel, maior seria o prejuízo do proprietário;
– Maior empenho na cobrança das dívidas milionárias dos bancos para com o município;
– Evitar qualquer gasto com publicidade televisiva na emissora local, mesmo tornando-se alvo de ataques diários gratuitos;
Real Estate Tex, o ITR é imposto da União e não do Município. O Município poderá recebê-lo, desde que faça a sua fiscalização e que não haja redução do imposto lançado ou qualquer outra forma de renuncia fiscal. Como se observa, a União permite que o Município receba o ITR, mas terá que cumprir algumas formalidades para que a receita do imposto seja efetivamente do Município. Com relação a outros tópicos que constam em seu comentário, alguns são possíveis e outros não. A bem da verdade, o prefeito terá que adotar medidas drásticas e urgentes para extinguir as despesas supérfluas mantidas na administração pública, objetivando economizar os recursos ali dispendidos e aplicá-los nas reais necessidades da população. Além do mais, terá que conviver ainda com o pagamento do principal acrescidos de encargos do financiamento do PAC, que começam a vencer no inicio de seu mandato, e será descontado mensalmente da receita creditada pela União ao Município! Como se verifica, a tarefa é árdua para o próximo prefeito!