As intensas e frequentes chuvas, que têm provocado enormes prejuízos em todo o Estado atinge, de modo especial o Arenito Caiuá, onde a terra é desagregável e muito susceptível à erosão.
Em Paranavaí além dos danos à malha asfáltica, que tem sido duramente castigada, as chuvas causam estragos de grandes proporções e criam situações críticas, de soluções complicadas, como é caso de uma erosão no Jardim Simone, e outra no desvio para Graciosa, onde, apesar dos esforços da Secretaria de Infraestrutura a restauração é demorada, envolve volumosos recursos e causa sérios transtornos para a população.
Por conta da situação, como divulgamos ontem, o prefeito Rogério Lorenzetti enviou ofício ao governador, onde relata que os danos causados pelas chuvas já chegam a R$ 11 milhões.
“Vivemos uma situação atípica e por isso estamos fazendo este apelo em tom quase dramático para que o Governo do Estado nos auxilie a ‘contornar este momento difícil que atravessa o município’”.
Os produtores rurais, agricultores e pecuaristas, estes principalmente, abandonaram o Pmisa – Prrograma de Manejo Integrado de Solos e Águas – a partir de micro-bacias. Um projeto que enquanto existiu, provou ser o meio mais eficiente para a contenção da erosão, o aproveitamento das águas pluviais retidas nos murunduns, além é claro e importante, segurando na área explorada, corretivos do solo, fertilizantes, evitando destarte, o aniquilamento da vida nos rios.
O imediatismo e a ganância falaram mais alto.