Gestão pública: melhor administrar sogra de filha única

Publicado em 12 de novembro de 2015

Ficar na proa de braços abertos, brisa no rosto, gaivotas ao redor e a sensação de poder e estar voando é um sonho. Desviar dos Icebergs e ou afundar com o transatlântico, ninguém quer.

Em épocas bicudas em que os recursos são parcos e a popularidade oscilando mais que aparelhos de U.T.I., com veículos em excessos, muitos asfaltos de baixa qualidade e o clima chancelando as crateras lunares que pipocam no tapete preto dos novos e velhos trechos asfaltados. Nós munícipes temos a obrigação de fiscalizar o destino e o gasto do erário. Sem contar os outros setores como saúde, educação.

Muitos gestores (uns dizem prefeitos, alcaides, etc.) estão à base de rivotril. A situação do País, do estado e dos municípios está calamitosa. A farra do boi com os recursos públicos não é de hoje, apesar do Tribunal de contas estar à caça. Mas…

Temos o condicional de nos diferenciarmos de muitos municípios brasileiros, e isso não cabe somente aos órgãos públicos, cabe a nós também. Cobrar de nossos representantes em todas as esferas o fino e justo trato com a coisa pública. Não tolerar desmandos políticos e administrativos. O votar mal consiste em não somente colocar nas cadeiras legislativas ou executivas quem a gente acha que deve, ou quem a gente simpatiza. Temos que amadurecer via voto e também não somente votar eleger e virar as costas, tipo não participando das reuniões, das audiências públicas. É público e notório que o gestor municipal tem maiores aspirações políticas. Afinal ele construiu um curriculum com o passar dos anos. Deve sim colocar a prova seu nome, seu trabalho e sua disposição em representar Paranavaí e o Noroeste, talvez o Paraná, por que não? Dos mais de cinco mil municípios brasileiros, somos destaque positivos em vários quesitos. Não vamos nos ater somente aos negativos, Administrar um Município, com um país e um estado em xeque não é tarefa fácil. Vamos na medida do possível cobrar e fiscalizar sim, mas também vamos colaborar para que o bom andamento e a boa utilização dos recursos em prol das necessidades da população sejam priorizadas.

E outra, não precisa agradar ele não! Nós queremos ele é para melhor gestoriar nossa Cidade e quem sabe uma vaga no congresso, e não para sair de mãos dadas na praça.

Vamos ao Titanic…

Em administração pública;

– Ficar na proa de braços abertos, brisa no rosto, gaivotas ao redor e a sensação de poder e estar voando é um sonho.

– Agora… Desviar o gigante dos Icebergs e ou afundar com o transatlântico, ninguém quer.

Quem pegar a próxima gestão verá que o filho não poderá fugir a luta e que o buraco é mais embaixo.

O poder inebria, entontece. É fascinação, é amor, apenas na melodia. Na vida pública está mais para terror e temor. Aos homens de boa índole e boa vontade claro!

Sosseguem!  Ainda tem jeito.

“A carga se ajeita é no balanço da viagem!”  Se os buracos não quebrarem a condução, lógico. Então! Rezem a São Pedro. Por que os recursos daqui para frente serão parcos. E todos terão que rebolar. Aí é que o filho vai chorar e a mãe não irá ver. Aí é que aparecerão os gestores e não os que apregoam milagres, para os incautos e trouxas chancelarem nas urnas e depois ficarem feito noivas traídas.

Separem o joio do trigo antes da crítica. E a crítica só pela crítica é coisa de quem ou investiu errado (neste caso o seu voto), ou feito comadre de cerca, o negócio é mesmo descer a borduna, para se ter assunto. Melhor legislativo. É melhor administrar sogra de filha única hoje em dia, que ser político executivo. Vamos nos ater ao próximo.

Sergio José  – Old Rubens.

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2 comentários sobre “Gestão pública: melhor administrar sogra de filha única

  1. Prezado Old Rubens

    Neste oceano político, sabemos que conduzir esta Nau neste mar turbulento é tarefa difícil. É preciso ousadia, senso de direção, intuição e sobretudo que os marinheiros a bordo trabalhem em perfeita sincronia. Enfrentar tempestades, com a proa do barco mar adentro, com ondas turbulentas, é realmente desafiador. Tirar água do convés, sem a bomba de porão funcionando não é fácil! Vimos um bom marinheiro, enfrentou dificuldades, pegou rota alternativa, elegeu prioridades, desagradou uns, agradou outros, enfim, acredito que já está conduzindo a Nau para um porto seguro.

    No próximo ano elegeremos um novo Comandante, para a segurança de todos, esperamos que tenha uma boa carta náutica em sua frente. Será preciso muita disciplina, inovação, parcerias, e senso de direção e controle dos recursos disponíveis para enfrentar o TSUNAMI que esta por vir. É certo que, muitos querem conduzir o Barco, mas poucos têm a capacidade de segurar o timão. O que anima, ao fazer o planejamento de rota, é que nesta missão poderá contar com um Paraná na contra mão dos Estados Brasileiros, em crescimento, e ainda, ser muito bem atendido por um Deputado (Tião Medeiros) que estará dando todo suporte de navegação, através de um Governo que equilibrou suas contas e está retomando a capacidade de investir nesta navegação. Boa viagem!

    Ary Bracarense Costa Junior

  2. Vereador presidente da câmara divulgou um número constrangedor. Seriam necessários R$ 150 milhões para recuperar a antiga malha asfáltica de Pvaí com asfalto CBUQ. Nem mesmo o edil parece ter se dado conta, mas esse valor se aproxima do orçamento municipal de um ano inteiro. Os R$ 7,5 milhões pleiteados pelo prefeito correspondem a apenas 5% disso. A eleição do próximo gestor será, sobretudo, uma eleição de prioridades.

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