A responsabilidade por acender o pavio do tumulto entre professores e polícia militar por ocasião da greve em abril deste ano, foi um dos temas mais discutidos nos meses que se seguiram, e de quando em quando é lembrado por “parte interessada”.
Terminado o lamentável confronto iniciou-se a batalha política.
De um lado, capitalizando, insistentemente, todos os dividendos imagináveis e inimagináveis, a APP-Sindicato, inflamou a população, com o respaldo do grupo RPC, que arrastou grande parte da mídia, para responsabilizar a Governo e desqualificar a ação policial.
De outro, os comando da PM e da Secretaria de Segurança, e o próprio governo do Estado que, com argumentos e imagens, tentou convencer a opinião pública de que a ação fora necessária e provocada por um grupo de agitadores, orquestrado pelo comando de greve, com apoio da CUT, do PT e de sindicatos envolvidos.
Esforços inúteis. A tragédia, que envergonhou o Paraná, que não poderia ter acontecido, foi real e, culpados à parte, as vítimas foram os professores.
Encurralado pelas circunstâncias, provocadas por inúmeros fatores e, sobretudo pelo triste resultado, só restou ao Governador desculpar-se publicamente.
A bem da verdade, a legitimidade do movimento de luta dos professores por justiça não precisaria sequer ser discutida, porquanto são direitos adquiridos de maneira digna e merecem todo o respeito e admiração da sociedade.
A APP-Sindicato, sempre refutou com veemência as acusações do Governo de que qualquer integrante do comando de greve tivesse qualquer ligação com incitação à desordem, práticas de violência, ou uso de armas.
Entretanto, a prisão em flagrante de Roberson Francisco de Oliveira em 23 de setembro, por tráfico internacional de armas, pode convocar o assunto, se não por parte do Governo, que definitivamente perdeu as esperanças de convencer a opinião pública da inevitabilidade da ação, com certeza, através das redes sociais, onde o assunto continua circulando “nervoso”.
O “Bá”, como é popularmente conhecido Roberson Francisco de Oliveira, foi encontrado com 207 lunetas para armas de uso restrito e 37 rolos de linha de pesca.
Ele é secretário no Colégio Estadual Juracy Rachel Saldanha, em Marialva e participou ativamente do comando de greve dos professores na invasão à Assembleia Legislativa em março, e no confronto com a PM em abril.
Veja decisão judicial sobre a prisão em flagrante:
por: Taturana
E não será desta vez que o desgoverno tucano conseguirá desmoralizar a direção da APP. Mesmo esta tentativa de ligar a Direção a um Professor pego contrabandeando lunetas não surtirá o efeito desejado. O Professor responderá pelo seu crime, assim como o desgovernador responderá pelos dele. Tentar ligar a Ocupação da Assembléia em fevereiro ao Massacre de Abril já demonstra o desespero das causas perdidas…
Ricardo Ronda, repare que você se faz tão desvairado nas defesas de seu sindicato que agora nem mais lê com atenção as notícias e já sai advogando causa de cliente errado; esse rapaz aí que foi preso em flagrante, Roberson, o “Bá”, NÃO É PROFESSOR!, como você afirma por DUAS VEZES, e sim servidor (secretário) de um colégio estadual em Marialva, onde ganha R$ 2.300,00 por mês – a meu ver um excelente salário para um ‘secretário’.
E o que é mais grave, como ele próprio confessou à polícia (está aí na nota), não era a primeira vez que ele cometia o mesmo crime, de contrabando de armas. Notou isso? Releia a nota toda com detida atenção, por favor. Ajude a ‘limpar’ desses tipos seu movimento classista. Abs
Zé Roberto vc esta engano, procura no Portal Tranparencia é mais de 4 mil reais o salario dele …
Obrigado, Nelson Souza, por sua advertência oportuna.
Fui sim conferir no Portal, e você tem razão; a remuneração dele foi de R$4.249,55 em setembro passado, em sua função de “agente educacional II”, termo técnico usado para “secretário”.
Todavia, certamente que quando se vir ‘apertado’ em interrogatório por Juiz Federal ele dirá que seu salário era xis, como disse ao delegado, mas que sua ‘remuneração total’ é que era de ípsilon, mais de quatro mil reais… (rsrsrs) É até ‘normal’ o preso sofismar numa hora dessas, de cara-a-cara com delegado, juiz, promotor, etc. A ocasião é ‘braba’ mesmo, pra qualquer pessoa, e até mesmo das desse tipo aí do rapaz.
Mas sinceramente, tenho até pena duma criatura dessas, Nelson, que nos dias de hoje ainda acha que pode enganar um juiz, um delegado, etc., e sair contando vantagem. Eu não recomendo a ninguém!; quem em interrogatório confessa a verdade dos fatos, no mínimo não será tido como “espertinho” pela autoridade que o ouve, e aí a coisa fluirá mais ‘soft’, mais tranquila. Abs, e obrigado pela oportunidade do diálogo, Nelson .
E me perdoe permita Zé Roberto. Este cidadão, se é que assim podemos chamá-lo, não é professor, tampouco secretário, é bandido da pior espécie, que municia o crime organizado, que nos oprime, invade nossas casas, matam nossos filhos.
O Ricardo esqueceu de ler este parágrafo: “A APP-Sindicato, sempre refutou com veemência as acusações do Governo de que qualquer integrante do comando de greve tivesse qualquer ligação com incitação à desordem, práticas de violência, ou uso de armas”.
Ou seja, já havia na época a acusação da infiltração deste tipo de elemento no movimento.
Até pouco tempo o Ricardo defendia o PT, que agora não tem mais defesa. Os próprios petistas, que se diziam roxos, que de doentes pelo Lula, até falavam com a lingua presa, estão pulando fora do barco.
Logo ele deixa de defender a APP.
Primeiro: Não há contrabando de ARMAS. São lunetas. Segundo: O Educador, como lembraste, é reincidente e pagará pelo seu crime como qualquer outro. Terceiro: O fato dele ser membro da APP, assim como eu, não lhe dá salvo conduto. Ok, Zé Roberto? E quarto: A APP sempre repudiou e sempre repudiará este tipo de atitude. Não somos nós que carregamos contra o POVO desarmado na Praça. Quinto: As acusações do Governo sobre infiltrados são tão mentirosas que o próprio MP do Paraná as desconsiderou. Isso é apenas delírio tucano. Sexto: Quanto às tuas ilações Zé Patriota sobre ‘apoios’ as deixo por conta de teus delírios. Quanto ao mais: ASSIM É QUE SE VÊ A FORÇA DA APP.
Ricardo Ronda, novamente percebo que você tem alguma dificuldade na interpretação de textos. Observe:
– são sim consideradas ARMAS essas lunetas, assim como são as munições, silenciadores e demais acessórios que complementam um rifle, um revólver, uma pistola, etc! Ou você acha que ele foi PRESO EM FLAGRANTE e assim mantido por ordem judicial porque transportava as tais “linhas de pesca”?
E sabe qual a razão pelas quais as ditas lunetas são proibidas, tanto para venda no mercado nacional, e daí o seu contrabando? Porque se tratam de dispositivos “ópticos “[que facilitam a visão] de pontaria, e que são de USO RESTRITO das forças armadas (Artigo 16, inciso XVI, do Decreto nº 3.665/2000).
Releia por favor outra vez o texto aí reproduzido e observe que O JUIZ AFIRMOU ISTO em pelo menos QUATRO VEZES em sua decisão sumariada: 1ª) “… grande quantidade de lunetas de marcas e tamanhos diversos, próprias para acoplagem em ARMA de fogo, …” 2ª) “…que viajou para o Paraguai a fim de adquirir lunetas para acoplagem em ARMAS de fogo …”; 3ª “…Auto de Apresentação e Apreensão de fls. 09/11, o qual noticia a apreensão de 207 lunetas para acoplagem em ARMA de fogo. …”; 4ª “…viajou na data de ontem até Salto del Guaira, Paraguai, a fim de adquirir lunetas para acoplagem em ARMAS de fogo; …”;
– ele é reincidente sim, e por esta agravante também responderá à Justiça; e você não alcança que ser reincidente em crime e estar integrado à APP é evidência de estar sua entidade desinformada quanto à idoneidade dos membros que a integravam no momento do movimento? Qualquer repúdio a essas alturas dos acontecimentos é tardio, Ricardo Ronda.
– Ricardo Ronda, por favor, não tergiverse; o só fato de esse rapaz ser preso em flagrante desmente sua teoria de que não houve infiltração no movimento. Contra fato não há argumento! Veja: ele estava lá no dia do movimento, e se agora confessa que é useiro e vezeiro em cometer o mesmo crime (contrabando de lunetas para armas), LOGO, lá no dia do movimento se fazia presente um elemento que traria (e trouxe) desonra para o movimento do professorado;
– os posicionamentos, opiniões e pareceres, emanados de quaisquer dos órgãos do MP não são decisões judiciais como você se convence. Não se trata de palavra final num processo, porquanto, DE MODO BEM SIMPLISTA posso lhe afirmar que o promotor de justiça é ÓRGÃO ‘de acusação’ [o MP é a instituição], semelhante ao que faz um advogado em igual polo ativo de um processo judicial quando seu cliente pretender receber determinada quantia de um devedor ou buscar uma indenização, por exemplo.
E respeitosamente facilito-lhe mais o entendimento: o MP enquanto instituição tem natureza de “fiscal da lei”, exercendo a função de controle estatal da lei, da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Não sou eu quem diz isto; está tudo no artigo 127 e seguintes da Constituição Federal. Leia-os, por favor.
Espero modestamente havê-lo auxiliado a alcançar com mais clareza a dinâmica da prisão desse rapaz que integra sua entidade de classe. “Tollitur quæstio”. Abs
voces sao umas anta no mercado livre voces compram luneta kkkkk
Maria José. Você só não é mais ignorante por falta de espaço. Ou é idiota ou recebeu lavagem cerebral. Quer dizer que a polícia não devia prender este vagabundo que vende armas pra matar os policiais e o povo brasileiro? E amanhã sua própria família.
Pessoas como você despertam o que há de mais primitivo na raça humana.
Vai ser burra assim nos infernos!
“Maria das Almas”, tirado o despertante instinto primitivo e o endereço a que você sugere seja buscado pela “Maria Jose dos Santos”, no mais concordo plenamente com sua opinião.
De fato, ela se mostrou totalmente desinformada quanto às finalidades criminosas de uma luneta em armas de fogo, e sequer leu as explicações técnicas e legais que deixamos em nossos comentários a título de auxílio justamente de pessoas iguais a ela.
Parabéns pela contundência! Abs