Amunpar: Zé Maria e Lorenzetti no páreo

Publicado em 25 de setembro de 2015

Do Blog do Praxedes

Até o final do ano deve ser realizada a eleição para a presidência da Amunpar – Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense, atualmente dirigida por Paulo Peroba, prefeito de São Carlos do Ivaí. A disputa nos bastidores é entre o ex-presidente da entidade, José Maria Fernandes, de Santa Cruz do Monte Castelo, e o prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti. Quem costuma frequentar as salas de espera dos prefeitos da região tem visto com frequência a movimentação de RL. Há mais de vinte anos a Amunpar não é presidida por um prefeito de Paranavaí.

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8 comentários sobre “Amunpar: Zé Maria e Lorenzetti no páreo

  1. Esta eleição afeta diretamente os planos do Sr. Prefeito de se candidatar a Deputado Federal. É relativamente fácil de entender que se a liderança não tem o domínio da AMUMPAR através dos Prefeitos, como poderá se candidatar a Deputado Federal? Os interesses dessas duas lideranças são conflitantes! Boa queda de braço.

  2. “Cumé que é! Vóis mecê vai vê, é pá e buff no cocuruto do Rogéru”. O Rogério nem sozinho ganha a presidencia da Amumpar. O secretário da amumpar goza de um grande préstigio entre os prefeitos, e estes votam conforme orientação sua. Portanto, grande é a chance de uma vitória do Zé Maria. Por outro lado, se o Rogério for derrotado, a sua candidatura a deputado federal irá pelo espaço como se fosse um balão de ensaio. Querer testar o prestígio que julga possuir, por ser o prefeito de uma cidade mais importante da região, poderá ocasionar-lhe um desastre como politico sem retorno, embora tenha o direito de correr o risco. Em rio que tem piranha, jacaré nada de costa!.

  3. Tradicionalmente, os prefeitos da região não votam nom prefeito de Paranavai para presidir a Amunpar.

    Lembro-me do movimento – os prefeitos periféricos argumentavam – com razão, que o colega paranavaiense, pelas importância da sede da microrregião, já gozava de alta reputação perante o Goverrno do Estado e usaria essa condição, para atrair mais e mais recursos para a sua administração. Nada mais lógico.

    • Sei não, meu preclaro amigo e Poeta-Verde, Parreiras. Suas experiências ‘sanzabelense’ e política lato sensu o amparam um bocado, e a elas sempre me curvo.

      Só que – ponderemos – não se pode desprezar numa hora dessas os fatos que estão gravados na história da Amunpar: desde sua fundação em 1971 e até 1981, foram DEZ ANOS ININTERRUPTOS de comando da entidade em mãos de prefeitos paranavaienses. E digo mais; a meu ver foi um trio inicial “da pesada”, começando com Dal-Prá que entregou o bastão pro Pinto Dias e este o repassou pro Dr. Zé Vaz.

      E hoje em dia, qual a cidade e a gestão municipal que mais tem se destacado positivamente na região noroeste do Paraná e até mesmo no Estado, senão Paranavaí? E não acredito que ainda haja ‘dor de cotovelo” de prefeito de município noroestino menor em relação a Paranavaí, só por esta ser polo regional, não acha?

      Diante disso concluamos, Parreiras; se – segundo um velho ditado árabe – quem é amigo do rei tem os melhores cavalos, então será que a maioria dos prefeitos da Amunpar irá deixar de votar em Rogério para depois, nas Marchas a Brasília em Defesa dos Municípios, terem de pedir-lhe que “puxe a cantoria” na hora agá de pedirem mais benefícios para seus municípios junto ao governo federal?

      E repare que não estou aqui dizendo que o monte-castelense Zé Maria Fernandes ou qualquer outro eventual candidato não tenha capacidade para presidir a entidade. Apenas analiso que um movimento municipalista do tipo orientado pela Amunpar terá mais força para ser “ouvido” por instâncias governamentais superiores se estiver sendo comandada por um prefeito que carregue na mala a força de ser destaque estadual em sua região, não?

      Esperemos pois. O tempo o dirá. Abs

  4. Não discordo, eminente causídico e cultor das artes. Pois foi justamente depois desse primeiro decêncio de mando paranavaiense que se iniciou o “gelo” aos prefeitos da cidade-sede. Estabeleceu-se um motim surdo.
    No caso, hoje, eu prefeito, votaria em Lorenzetti. Ele precisa sim, “percorrer as bases”, claro!

    A respeito ainda, indago: Quando realmente a Amunppar receberá o espírito do regionalismo para fazer valer os motivos pelas quais foi criada? Quando acontecerá um movimento global, com a agregação dos municípios em torno de cuasas regioais – e não pontuais, como por exemplo, a retomada da luta pela construção da Hidrovia do Ivai (de Porto Camargo em Icaraíma a Dr. Camargo), de ponte ligando o Porto São José a Bataiporã – MS, de extensão de estrada de ferro Cianorte-Porto São José – da ligação viária de Querencia ao Porto Felício, da substituição da balsa no Paranapanema para travessia do Porto Euclides-SP, dentre outros pleitos de vulto, de porte.

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