Desde que deixou o cargo, o ex-governador Jaime Lerner optou pelo ostracismo político. Passou a se dedicar a sua atividade profissional, a arquitetura e urbanismo, que o tornou conhecido no mundo todo.
Mas o doleiro Alberto Youssef, preso em Curitiba desde o ano passado, dentro da Operação Lava Jato, da qual é o principal delator, passou a colaborar em outras investigações. E conversa vai, conversa vem, deu munição ao Ministério Público para reabrir o caso Copel/Olvepar, que teria dado prejuízo ao Paraná de R$ 84,6 milhões, em 2002, último ano de Lerner no Palácio Iguaçu.
Na época muito se falou sobre o assunto, que sugeria erro técnico, mau negócio até a um pequeno pixuleco para os envolvidos. Mas o doleiro revelou que fez grandes operações, envolveu a cúpula da Copel, secretários de Governo e até o ex-governador. Youssef diz que na época “tudo dava a entender” que parte do dinheiro iria para a campanha eleitoral.
Confira aqui reportagem sobre o assunto na Gazeta do Povo.