Os questionamentos de Waldur

Publicado em 10 de agosto de 2015

Em sua página no facebook, o advogado e presidente do Conselho Municipal de Saúde, Waldur Trentini, postou o texto abaixo, no qual faz três consultas à população.
Tenho três (3) consultas à população para a próxima eleição municipal
1. O que a população acharia se o próximo administrador municipal diminuísse as secretarias e fundações (falam que há próximo de 20), para apenas quatro (4), que seriam as seguintes: 1.a secretaria da saúde, assistência; 2. a secretaria de educação, cultura e esportes; 3. a secretaria de administração; 4. e a secretaria de obras e serviços (aqui incluídos trânsito, segurança)?
2. O que a população acharia se o próximo administrador municipal fosse voluntário, sem remuneração, nem diárias, nem nada (o Doutor Luiz Henrique Escarmanhani comentou a Transamérica Transnotícias que seria ideal arrumar 60 voluntários desinteressados, e disse que ele se colocaria à disposição, e citou meu nome como quem também estaria à disposição – taí um nome honrado para Prefeito de Paranavaí: Doutor Luiz Henrique Escarmanhani);
3. O que a população acharia se o próximo administrador cortasse os cargos comissionados, as diárias, as viagens, os salários dobrados para alguns, os cabides de partidos, e com essa economia toda diminuísse os impostos e aumentasse a remuneração de professores e servidores?

Alda - 391x69

8 comentários sobre “Os questionamentos de Waldur

  1. Mano do céu! Acho que este guri tá pirando na batatinha. Se continuar com este barulho vai arrumar tantos desafetos que vai acabar acordando até o Governador, e se o Beto acordar até os manos vão perder até a mamadeira. Cruz credo!

  2. A idéia é interessante, mas me cheira demagogia pura.
    Vejamos:
    O Dr. Waldur ocupou cargos comissionados na Câmara e na Amunpar e nunca tocou no assunto e quando foi candidato a vice-prefeito não me lembro dele ter falado em abrir mão de um eventual salário de vice. E ele podia começar fazendo a lição em casa, convencendo seus irmão Valmor e Valmir a deixarem os cargos comissionados que ocupam no governo do estado. Dizem até que o salário do Valmor é bem maior que o seu trabalho.
    Seria um começo e daria a ele legitimidade para fazer tais consultas.

  3. Eu acho uma coisa séria. Porém, tudo muito engraçado. Mas vamos lá, analisemos com vagar as questões sugeridas:

    1ª proposta – como modestíssimo desenhista autodidata que sou, guardo todos os meus lápis de cor, tintas e pincéis numa só caixa bem bonita e grande; cada vez que preciso de determinada cor, preciso revirar aquilo tudo… e quando percebo a inspiração foi embora, a tela continuou branca, e tudo voltou ao zero de antes. Pois bem. A estas alturas de meus mais de sessenta anos estou começando a achar que preciso classificar melhor meu arsenalzinho;

    2ª proposta – ainda não consegui encontrar uma papelaria que me presenteasse todos os lápis de cor ou bisnagas de tintas que preciso, e por isso só desenho muito lá de vez em quando; fico com um certo medinho de acabarem as tintas, os pincéis, as pontas de meus lápis encurtarem e eu ter de apontá-los de novo, vendo-os sumirem de minhas mãos aos poucos. Enquanto isso as telas e os papéis continuam brancos;

    3ª proposta – mesmo eu indo a pé para o centro (e são 7km desde minha casa) para comprar algum papel especial ou tela pronta para os desenhos, quando chego lá na Avenida Brasil estou tão cansado que acabo indo tomar um suco de laranja e comer um docinho na Padaria Holandesa. Aí o papel fica para outra vez.

    Tenho certeza de que alguns que me lerem aqui irão perguntar:
    – “Será que o Zé pirou de vez”?

    E aí os meus Amigos-com-A-maiúsculo me salvarão o conceito:
    – “Não, o Zé é assim mesmo. Volta e meia ele dá uma dessas do ‘Ouro de Tolo’ do Raul… mas em poucos dias ele volta pro chão, “porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais, no cume calmo do olho dele que vê [pouco] assenta a sombra sonora de um disco voador…

    “Tollitur quæstio”.

  4. Registro os comentários e agradeço as observações. Vou procurar – e estou procurando sempre – corrigir os meus defeitos, que são grandes.

    – Assessorei a Câmara Municipal por 14 anos; numa aceitei uma diária e nunca utilizei um litro de combustível;
    – Presidi o Conselho de Assistência Social e nunca aceitei uma diária e nunca utilizei um litro de combustível;
    -Presidi a Guarda Mirim e a dotei de estrutura e de respeito, e nunca utilizei uma diária e nem um litro de combustível;
    – Assessorei a Amunpar e nunca recebi uma diária e não utilizei o veículo, e nem aceitei uso de combustível;
    -Assessorei vários outros órgãos e tive sempre esse comportamento e essa atitude;

    Minha mãe, meu pai, meu irmão, minha irmã, são todos os que seguem a palavra de Deus – por isso, todos os que comentar, são meus irmãos, e eu os compreendo!

  5. Agradecendo e complementando.

    No Conselho de Saúde estou há um ano e meio. Não aceitei uma diária sequer, nem um litro de combustível. Trabalhamos de voluntário, enfrentando os desafios das atribuições, em defesa da população.

    Gostaria – e apreciaria muito – se os Blogueiros pudessem ajudar nesse trabalho em favor da população. Se puderem identificar-se, seria interessante.

    Exceção ao Zé Roberto Balestra, cujos comentários sempre apreciei e aprecio, apesar de discordar de muitos, assim como ele discorda muito de minha manifestações – mas é sempre ponderado e tem substância!

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