Os bastidores da política de Paranavaí

Publicado em 19 de julho de 2015

Da coluna Sinopse Geral do jornalista Saul Bogoni – Diário do Noroeste

AINDA faltam quase 15 meses para as eleições municipais de 2016, mas partidos e pretensos candidatos já se mexem para fazer alianças e escolher nomes e apoios. Em Paranavaí não é diferente. Embora com alguma discrição, vários grupos têm se reunido em fins de semana para discutir a sucessão do prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB). Os nomes mais citados são os do ex-prefeito, ex-deputado estadual e 2º suplente de deputado federal Teruo Kato (PMDB) e do vereador Roberto (Pó Royal) Picorelli, que também é suplente de deputado estadual pelo PSL. Reticente, Teruo não sabe nem se vai continuar no PMDB e não confirma nada quanto ao seu futuro partido ou se será mesmo candidato. Já Picorelli garante que sua pretensão é ser candidato a deputado em 2018 e por isso vai disputar novamente a vereança no ano que vem.

O PT DE PARANAVAÍ deverá insistir com o ex-vereador César Alexandre, que fez uma expressiva votação a prefeito na disputa contra Lorenzetti. Ele teria o reforço do PP de Maurício Yamakawa. A amigos chegados Yamakawa disse recentemente que não pretende se candidatar, mas poderá lançar sua esposa, Toshie. Numa eventual composição, ela sairia como vice do PT.

O PSDB do governador Beto Richa também deverá ter candidato em Paranavaí. O nome mais em evidência atualmente é o do ex-deputado e presidente municipal do partido, Walmor Trentini. Sem o desgaste de exercer cargo eletivo em meio a essa balbúrdia que virou a política em geral, tanto estadual quanto nacional, Trentini apareceria como renovação para o Executivo paranavaiense, com a experiência de já ter sido vereador e deputado estadual.

UM grupo de peemedebistas que deixou o partido recentemente passou a agregar forças ao PSB, comandado em Paranavaí pelo agropecuarista Fernando Carvalho, filho do primeiro prefeito, José Vaz de Carvalho e que foi cacique-mor na política da cidade por mais de 50 anos (três vezes prefeito, secretário de Estado e deputado). Por telefone, nesta semana, o grupo disse que o PSB está sendo reorganizado e que o nome de Carvalho é consenso como candidato a prefeito. O partido pode ser fortalecido em nível estadual com a possível adesão que está sendo negociada com o senador Álvaro Dias. Carvalho seria outro nome com fachada de “renovação” para o Executivo.

ALÉM desses, sabe-se nos bastidores que sondagens estão sendo feitas por empresários e lideranças agropecuárias de Paranavaí, para medir as possibilidades. É o caso do empresário Maurício Ghelen, apontado como um nome promissor para prefeito em 2016. Ele ainda não se filiou a nenhum partido (o prazo vai até o final de setembro), mas no momento não lhe faltará espaço em nenhuma legenda. Outro nome é do vereador Aldrey Azevedo (DEM), que vem se destacando na Câmara Municipal.

Alda - 391x69

3 comentários sobre “Os bastidores da política de Paranavaí

  1. o pt acabou e junto levou o cezar alexandre, o pó royal é bom legislador e não administrador, o teruo já conhecemos é só oba-oba e fica encima de muro, e como prefeito só deixou a tal balfar que está no que tá, acabou.
    é precisa cara nova, novo sangue, nova vontade, aí aparece o mauricio ghlellen e o zé augusto que já foi prefeito e pagou as contas do tio. vamos mudar agora antes que seja tarde demais para a cidade.

    • Muito boa sua opinião, caro “Agente publico”, com a qual concordo na quase totalidade; renovar é preciso SEMPRE!

      Por isso, e por amor à discussão, lhe confesso que só não consegui entendê-la (sua opinião) melhor porquanto vejo que você comparou situações que me parecem diferentes – Maurício Gehlen e Zé Augusto – para completar seu raciocínio. É que, fiquei me perguntando, se por um lado o Zé Augusto já fora prefeito, por outro o Maurício (Gehlen) ainda sequer está filiado a um partido político.

      Então, poderia completar seu raciocínio dizendo, dentro desse seu pensamento e opinião, qual a similitude entre esses dois nomes que citei? Será que na hora de escrever seu comentário você não confundiu os dois “Maurícios” (Gehlen e Yamakawa) da cidade, pensando num e escrevendo o nome do outro? Abs

      P.S.: por favor, entenda melhor o que lhe pergunto; veja que no comentário imediatamente seguinte ao seu, do leitor “Tamús aí”, ele deixa esclarecido – ainda que nas entrelinhas do que dissera – que se refere ao ex-prefeito Yamakawa, quando cita o nome ‘Maurício’ (“…Senão, vamos ter que aguentar mais uma vez os prefeitáveis de sempre, Teruo e Maurício.”…)

  2. O seu pensamento é o meu também! Mas com os partidos nas mãos dos mesmos de sempre há década, os novos serão cozidos em banho maria, a não ser que um deles pule da panela antes que ganhe fervura e se atire por conta própria e risco em outro partido para se candidatar a prefeito. Senão, vamos ter que aguentar mais uma vez os prefeitáveis de sempre, Teruo e Maurício. Que fase a nossa hem!

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