Belo trabalho: pichadores vão para a Delegacia

Publicado em 18 de julho de 2015

Policiais da 8ª Subdivisão e do 8º Batalhão realizaram na manhã de hoje a uma megaoperação conjunta na tentativa de localizar 28 pessoas que foram identificadas ao longo das investigações sobre as pichações que vêm ocorrendo na cidade de Paranavaí. O planejamento da operação iniciou-se há cerca de 40 dias, quando foi visível o aumento dos atos de vandalismo desta natureza.
Diante da conclusão do inquérito policial, juntamente com os depoimentos que os jovens deverão prestar na delegacia, todo o processo será apresentado à Justiça, que têm a competência de analisar e julgar o caso. A Operação está respaldada pelo Poder Judiciário que autorizou o encaminhamento coercitivo dos acusados para prestarem esclarecimentos.
Diante do aumento no número de pichações, que causou indignação e revolta por parte da população de Paranavaí, iniciou-se no mês de junho uma força tarefa entre as Polícias Militar e Civil para identificar as pessoas que estavam pichando residências, comércios, clínicas e prédios públicos.
Através de diligências, abordagens e um grande trabalho investigativo, foi possível identificar 07 grupos de pichadores, alguns de seus membros e, também, outros pichadores individuais. Ao total foram identificadas 28 pessoas, entre eles, 18 adolescentes com idades de 15 a 17 anos e 10 jovens de 18 a 21 anos.
Algumas siglas, normalmente com as iniciais dos grupos, juntamente com as iniciais dos autores são as pichações mais comuns pela cidade. As rubricas, as quais ajudaram na identificação dos autores, são:
– “MSR” (Moleque Sem Respeito), identificado 03 integrantes;
– “FMO” (Família Oliveira), identificado 02 integrantes;
– “SPL” (Só Para Loucos), identificado 02 integrantes;
– “SMD” (Só Maluco Doido), identificado 06 integrantes;
– “FKS” (Família King Size), identificado 01 integrante;
– “ALCATEIA”, identificado 02 integrantes;
– SPTF (Spit Fire), identificado 02 integrantes;
– Pichadores independentes: 10 pessoas identificadas. Não pertencem a grupos, picham com suas marcas pessoais.
Outra linha de investigação poderá ser iniciada para também averiguar se há irregularidades na venda do produto, tinta em spray, pelos comerciantes. A venda é proibida para menores de 18 anos e, conforme Lei Federal, o comprador deve ser identificado na nota fiscal. As informações são da Comunicação Social do 8º Batalhão.

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