MÃE: A SUBLIME ARTE DE AMAR

Publicado em 09 de maio de 2015

Quero pedir licença ao Taturana, de forma excepcional, quebrando a própria linha editorial, ao invés de escrever sobre assuntos que tocam indelevelmente o nosso momento social, econômico e político, que muitas vezes consomem nossa energia e nos causa tanta perplexidade e tristeza, mudar o foco, e com a devida “venia”, neste dia tão especial, fazer uma singela homenagem a nossas Mães. Sejam aquelas que aqui estão ao nosso lado, sejam aquelas que já partiram para a seara espiritual, mas lá de cima ainda oram por nós. É óbvio que se trata de difícil missão tentar traduzir em singelas palavras, um sentimento que extravaza a alma, aflora as emoções e alimenta eterna gratidão a essas mães guerreiras e vitoriosas, que sempre fizeram a diferença neste planeta. Como é bom poder chamá-las de MÃE.
A Mãe é aquela mulher que nos dá o dom da vida. Se revela na fantástica manifestação existencial da arte sublime de amar. Ninguém com a mesma força e sensibilidade de nossas mães têm a capacidade de traduzir os nossos sonhos, nossas angústias e nossos medos. Quiçá, seja pela própria conexão Divina estabelecida desde o espetáculo da criação ainda na fase uterina. Com a mesma força, após o nosso nascimento, nos encoraja alimentando com energia materna e emocional até o momento em que abrimos nossos olhos e nos defrontamos com os primeiros raios de luz. A proteção é constante. Desde os primeiros passos transpassando ainda na vida adulta é o farol a nos iluminar nas tempestades e adversidades que enfrentamos neste oceano chamado vida.
O amor materno é um sentimento espiritual de conexão instintivo de profunda abnegação, doação e resignação em relação aos filhos. Não tenho dúvidas que toda mãe tem a capacidade de compreender a missão lhe confiada, auxiliando outro ser a trilhar o caminho do bem, fomentando a alma e o corpo deste ser que nasce sob sua responsabilidade com ternura no infinito propósito de recebê-lo e preparar a vida daquele que Deus lhe confiou, para que as vontades divinas sejam nele realizadas.
Não é ousadia dizer que ser mãe é ser mais! Ser mais humano, ser mais mulher, ser mais amiga. Ser mais forte e corajosa. Ser exemplo de superação. Ser mais família! É poder cantar cantigas de ninar. É poder sofrer quando o filho está doente, seguindo em frente. É poder comemorar as vitórias e chorar as derrotas dos filhos. É colo quentinho. É comida boa. É trabalhar, cuidar da casa e dos filhos. É ter a capacidade de fazer tudo ao mesmo tempo. É ter a capacidade de tropeçar sem cair. É ser bússola para nortear as ações dos filhos. É carregar no âmago da alma o amor incondicional. Na verdade, ser mãe é ser tudo, e ainda mais um pouquinho!
Por fim, gostaria de deixar registrado, um especial muitíssimo obrigado a minha mãe, a minha esposa que também é mãe, e a todas as mães deste planeta, pelo amor exteriorizado em cada detalhe, por cada orientação, pela dedicação, pela oração e pela formação, por se constituírem na magnitude do sol a iluminar nossa existência no palco da vida. Muito obrigado, MÃE, por ser a sublime arte de amar!!
Feliz Dia das Mães!
Ary Bracarense Costa Júnior

Alda - 391x69

4 comentários sobre “MÃE: A SUBLIME ARTE DE AMAR

  1. Parabéns pelo brilhante e muito digno Artigo, Sr. Advogado Ary Bracarense Costa Jr.

    Uma das dávidas comprtilhadas com os Humanos, pelo Grande Arquiteto do Universo é o dom de gerar a vida, e como Vossa Senhoria bem postou, de ser bússola e da imensa capacidade de tropeçar sem cair.

    Seu Texto nos faz bem refletir também, da gratidão que devemos ter com nossas progenitoras e com as mães dos filhos nossos.

    Parabéns e aos seus familiares e de todos os que leem este Blog, Feliz dia das MÃES!!!!

  2. Luz as mães deste planeta. Obrigado Velho Gagá. Que sua família seja sempre abençoada. Saúde e paz. Forte abraço. Ary

  3. Homenagem linda, Ary. Agradeço-lhe em nome da memória de minha saudosa mãe Elvira, que junto com meu pai, Antonio, foi pioneira em Paranavaí e adorava esse torrão aí. Obrigado. Saúde e sucesso! Abs

    • Prezado Balestra, Sabemos que a morte não extingue e nem limita os laços profundos de amor de seres afins que vivem em dimensões diferentes. Que sua mãe, dna Elvira possa estender sempre a sua mão sobre vc e sua familia. Minha admiração e respeito. Abraço. Ary

Deixe uma resposta para ary Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.