Decepção com fraqueza de autoridades

Publicado em 21 de março de 2015

O advogado Waldur Trentini, do Conselho Municipal de Saúde, encaminhou e-mail ao blog, no qual manifesta sua decepção com autoridades, algumas muito fracas, contrariando com a característica da população, esta forte e lutadora.
Com o título “População forte, autoridades (algumas) muito fracas!”, Waldur relata sobre uma reunião ocorrida esta semana na 14ª Regional de Saúde.
Leia abaixo o relato do advogado
Participei terça-feira (17/03/2015, das 13:30h às 15:30h) de reunião de trabalho como voluntário na 14ª RS, chamado que fui para debater reivindicações e reclamações do Conselho de Saúde sobre atraso de consultas, exames e cirurgias, recusa de prestador de realizar cirurgias em Paranavaí, forçando os pacientes a deslocarem-se a grandes distâncias, e tentativa de alguns setores de impedir o controle social (fiscalização) que o Conselho vem fazendo com firmeza.
Pensei que as autoridades iriam cobrar mais e melhor serviço da administração e dos prestadores de serviços. Eu, que sou voluntário, fui lá para cobrar resultados: 18 pessoas presentes.
A população de Paranavaí é forte, lutadora, mas algumas autoridades exageram na fraqueza. Diante de tantos atrasos e recusas de atendimento, as autoridades calaram. A Assessoria Jurídica do Estado afirmou que “não se pode gravar reuniões de trabalho que ocorrem no órgão público – a 14ª RS”. Então, o interesse público virou interesse privado, reservado? Qual razão existiria para tentar proibir a gravação de reuniões em órgãos públicos?
Mas, não parou por aí? Dias depois, importantes autoridades teriam pedido a autoridades locais e regionais, a opinião delas sobre se o Poder Público poderia doar equipamentos para o atendimento do SUS e autorizar que esses equipamentos fossem utilizados para serviços particulares e convênios?

Alda - 391x69

13 comentários sobre “Decepção com fraqueza de autoridades

  1. Me desculpe, dr. Waldur. Admiro seu trabalho voluntariado em prol de uma saude melhor. Mas ficar falando de forma indireta, de forma superficial, sem citar nomes, retira o credito da denuncia…. me desculpe mais é verdade…

  2. Que decepção Waldur, virou capacho do deputado pra desmoralizar a Verônica. Você não agrega nada!!!

  3. O conselho quer atacar a média e alta complexidade, a rede de urgência e mãe paranaense, ou seja, a Santa Casa e mais precisamente a oftalmologia, as únicas coisas que estão funcionando plenamente na região e com as contas em dia. O senhor Waldur não tem mais o que fazer na vida? Ele acredita piamente que é um paladino, defensor do serviço públi

  4. Vamos começar apontar o que não está de acordo com as regras no atendimento básico!!!! Que aliás é uma lástima!!! Precisaremos de alguém com isonomia para começar colocar ordem na saúde de Paranavaí!!! O senhor Waldur apontou seu canhão para o estado (claramente por motivos políticos) e está errando e errando feio!!! O atendimento de média e alta vem aumentando progressivamente e de forma sustentável, logo teremos um novo pronto socorro e novamente ampliaremos nossas vagas com a unidade morumbi – todos compromissos firmados pelo estado e em pé!!!! Pare senhor Waldur de querer fazer as coisas darem errado!!! Tudo isto foi feito com a diretora da regional Verônica, a qual o senhor está querendo desmoralizar – novamente por motivos políticos – fique tranquilo que ficaremos de olho no seu teatro e dos seus também!!!

      • Estão jogando sujo com a Regional!!! Principalmente o deputado 2 caras!!! Pena o Waldur, ao contrário do que fala, estar fazendo politicagem/partidarismo (como queira) em mancomunavem com o tal falsário, quando deveria seguir uma linha sóbria e LIMPA, sem interesses escusos.

  5. Ao menos o Waldur não esta ficando na inércia, esta tentando melhorar de alguma forma a RS, coisa que vc Roberto, com esse comentário, parece que quer atrapalhar…

  6. Agradeço aos observadores críticos
    (Roberto, Anônimo, Capacho & Capacho).
    E também à bondade do Atento.

    Hoje (23/03/2015), realizamos fiscalização nas ações e nos serviços da saúde pública municipal.

    Só hoje (23/03/2015), recebemos, via Município, relatório que pedimos à 14a Regional de Saúde do Estado, sobre as condições de funcionamento do P.A. Atenta, a 14a Regional de Saúde fez o levantamento, mas não remeteu ao Conselho, e sim ao Município, e só informou isso na terça-feira passada, 9 meses depois do pedido feito.

    Hoje, também conversamos com a Promotoria de Defesa da Saúde sobre a “desastrada” reunião realizada “inteligentemente” nas dependências da 14a Regional de Saúde, quando deveria ter sido realizada no “Fórum”, ou em “Sala de Reuniões do Ministério Público”.

    Informamos à Promotoria que dois dias depois da nossa cobrança sobre consultas e exames atrasados, recebemos comunicado de que o Estado vai ampliar os atendimentos. Muito bem! “Então, acertamos o alvo”! Que bom que houve reconhecimento de que havia serviços que poderiam estar sendo feitos e não estavam sendo realizados, Que bom! “Se estava tudo certo, não precisariam fazer mais nada”, não é?

    A Promotoria de Saúde nos informou que abriu procedimentos para verificar a situação da saúde pública e que uma auditoria do Ministério Público fará a verificação da situação. Então, há fatos a serem esclarecidos. “Mas convenhamos” – Roberto, Anônimo, Capacho & Capacho – “nenhum motorista gosta de ser multado por estar parado (?), quando deveria estar andando (?)”, não é mesmo?

    Todos os questionamentos que o Conselho faz, é em função das reivindicações que a população faz e as constatações do próprio conselheiro de saúde. Como teríamos que “aprender um pouco sobre a saúde pública, os atendimentos, os meandros dos atendimentos e as influências da indústria farmacêutica”, fomos aprender um pouco na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde participamos do Seminário de Uso Racional de Medicamentos, com representantes de cinco países.

    Sobre o interesse político das ações, isso é verdade. Temos totais interesses políticos. Só que muitos têm interesse “partidário”, que é totalmente diferente do interesse político. O interesse político é o que visa o “interesse do próximo – servir o próximo”. O interesse partidário é o que visa o “interesse do próprio” – de servir-se, de agarrar-se a cargo.

    Quando fizemos um manifesto público em favor da moradora do Distrito de Graciosa (AA) que padecia de câncer e o Município lhe havia negado o medicamento, questionaram-nos de que era por interesse político que o fazia. Quando nos juntamos em solidariedade a um movimento de pacientes de Londrina que não conseguiam atendimento, e com eles fomos a Curitiba e fizemos um manifesto em frente ao Tribunal de Justiça do Paraná (01/10/2007), questionaram-nos de que era por interesse político que o fazia. Quando há anos cobramos o cumprimento de horário dos profissionais da saúde, questionaram-nos de que era por interesse político, pois seríamos candidato a Prefeito. Quando durante 3 anos participamos do Movimento para trazer médicos para atender a oncologia em Paranavaí (hoje temos equipes do Santa Rita e HC de Maringá, da Unimed e desejo do Hospital de Barretos de também se instalar), questionaram-nos de que era por interesse político, pos seríamos candidato a Deputado. Quando agora questionamos as 11.233 consultas atrasadas (consultas, exames e cirurgias), atrasos desrespeitam a cidadania e ferem impunemente a dignidade humana, e por isso conclamamos uma ação conjunta do Município e do Estado, para atender dignamente a população, de novo questionam-nos de que é por interesse político, pois seríamos candidatos. E mais, dizem que não podemos cobrar o Município ou o Estado, que temos que ter paciência – concordar com os que não querem atender.

    Ser candidato é um direito de qualquer cidadão.

    Cristiane Yared, que teve seu filho morto por ação de um político, que dirigia a 170 quilômetros por hora na cidade de Curitiba, embriagado, iniciou um movimento em defesa das famílias de acidentados do trânsito. Disseram-lhe que estava usando a morte do filho para conquistar um cargo político. Ela concordou, e disse: “a minha dor pela dor do meu filho fez-me corajosa para que você e seu filho não tenham que sentir a dor que eu senti e sinto”. Candidatou-se e foi a Deputada Federal mais votada do Paraná (2014).

    Não permitamos que políticos embriagados ou indiferentes dirijam nossos órgãos públicos e matem nossa população por falta de ação e indiferença. Vamos cobrar atitude!

  7. Você realmente acha que a saúde está parada? Não percebe o quanto avançamos principalmente nos últimos 2 anos? O senhor realmente não tem idéia do que fala!!!! Os serviços na Santa Casa, através de sua parceria bem sucedida com o governo do estado vem melhorando, tanto em quantidade quanto em qualidade, principalmente após a instituição da residência médica e a aquisição de novos aparelhos de última geração. Existe 1 sério problema no momento -> espaço físico (Leitos), sem os quais, não há como agilizar os internamentos, tanto clínicos, quanto cirúrgicos (e não adianta bater o pé; o que podia ser feito até o momento para agilizar o tempo de internamento, que é a efetiva melhora no cuidado com a supervisão constante do doente foi feito e ainda faltam muitas vagas), afinal 170 leitos pra regional é pouco não acha. E a demanda de vagas por motivos completamente previníveis é imensa, afinal, a atenção básica (a vedete do Prefeito – ele realmente acha que sua cobertura de aprox. 100% é 10), principalmente a atividade dos ESFs, deixa a desejar!!! Que cidadão menos esclarecido desta cidade sabe tomar remédios? e aqueles que precisam de curativos um pouco mais elaborados então? busca ativa, monitoramento (pp. diabetes, hipertensão…), enfim, a não ser pegar receita e consultar, ações preventivas nulas – com certeza o senhor teria um impacto muito maior por aí junto à população (se é que o senhor se importa realmente com ela). Sendo breve, me parece que talvez esses casos isolados e sua fama de ser tão impiedoso deve tê-lo embriagado; e sim!!! o senhor errou o alvo e não está atuando onde efetivamente a população poderia se beneficiar com muito mais impacto em sua saúde, e diminuindo também o gargalo da saúde complementar. Vá visitar a farmácia municipal e entrevista alguns cidadãos!!! Não estamos tendo medicamentos básicos, para doenças crônicas prevalentes já a algum tempo. Ou seja, além da população não ter acesso à informação como falei acima, não tem medicamentos também – os mesmos que vão aos postos, são os que chegam ao hospital. O senhor está sim tentando pressionar a diretoria da regional (se fosse pelo bem do povo, como o senhor fala, estaria completamente correto) mas neste momento está CLARA a contaminação politica. Poderia me aprofundar um pouco mais, mas …

  8. parabens dr. waldur precisa mesmo colocar em ordem a saude em paranavai. se não funciona com o tal secretario despachante o povo precisa cobrar mesmo. e essa tal veronica só não caiu ainda da regional porque é parente do beto richa. tá na hora de colocar capacidade e não parentaiada

  9. Caro Dr. Waldur, posso discordar de vários de seus pontos de vista,ou de preferência político-partidária.
    Porém, sei da sua capacidade e de seu empenho em querer melhorar a vida dos que mais necessitam: os doentes.
    E tem feito isso com uma capacidade que ainda não havíamos visto em outros idos. Não que esteja criticando os seus antecessores, mas o Sr. tem feito o que se espera de qualquer ser humano, a ânsia de melhorar.

  10. Esse Dr Waldur é pura conversa, fala fala e fala mas não resolve nada, infelizmente…
    Até agora não vi nada concreto…

    • Desculpe a objetividade, mas você está errado, Carlos Henrique!

      Dr. Waldur é um invejável voluntário que tem tido atitudes efetivas e independentes na questão da saúde pública em Paranavaí, porém não trabalha com betoneiras para obter reconhecimento de sua parte Carlos Henrique…

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