Taturana, como a vida é dinâmica e bonita, não? Lendo este seu texto aqui, e observando a fala do presidente da Aciap, lembrei de fato recente na cidade, e que já é história, embora não vá muito longe.

Quando começou dar demonstrações públicas de que se lançaria em alguma candidatura político-partidária, o Tiãozinho Medeiros era escrachado por uma pá de gente da cidade, que dizia, entre outras, que ele havia ido embora e abandonando a cidade, que morando havia anos em Curitiba não tinha nada a ver mais com Paranavaí, e muito menos o fato de a família dele morar na cidade não era prova de vínculo algum dele com a cidade, etc. etc. etc. Quanta injustiça houve naquelas afirmações!

Pois bem. Foi só ele mostrar com ação efetiva de que não era nada daquilo que falavam, que aí saiu-se vencedor na campanha para deputado estadual, e hoje está lá na ALEP, é deputado estadual paranavaiense, prata de casa, e pronto! Sei que presentemente há alguns que lhe batem por conta de sua atitude política no recente episódio na AL. Mas também sei que esses que lhe batem integram partidos radicais, que se algum dia chegarem ao poder, farão o mesmo que o petê está fazendo hoje com a nação inteira. Porém, Taturana, como você vê, tudo isso passa, porque a vida dá muitas voltas, meu amigo.

Para provar isto, está aí por exemplo a fala do presidente da Aciap, enaltecendo as “raízes familiares em Paranavaí” do deputado federal Ducci, que é curitibano de nascimento, nunca morou meia hora em Paranavaí, onde só veio a passeio, e apenas porque é casado com uma conterrânea nossa daí, mas que a conheceu na terra natal dele, agora já está sendo transformado em “deputado federal amigo da cidade”.

Particularmente não acredito nisso, mesmo que os interessados se movimentem junto à Câmara Municipal para que lhe deem um título de cidadania, assim como homenagearam Gleisi, Valdir Rossoni, André Vargas, Ricardo Barros, e et ceteras outros deputados.

E agora, mesmo com tantos afilhados-homenageados, a grita pela causa da Unespar ainda segue viva, igualzinho àquela que fora feita pelos interessados que eram contrários à fusão Fafipa-UEM e aí acharam que uma reitoria na cidade faria diferença alguma para o desenvolvimento do ensino, mesmo o universitário, da cidade. Oras… Abs