Dengue: novo risco de epidemia

Publicado em 06 de novembro de 2014

Cerca de 15 focos de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, estão sendo encontrados diariamente em Paranavaí. A informação é da Vigilância em Saúde (Visa) que, através dos seus agentes, tem percorrido os bairros do município diariamente realizando visitas de rotina que tem como objetivo fiscalizar os imóveis e orientar a população sobre os cuidados necessários com a dengue.
“Mesmo com esse trabalho intenso de conscientização, o número de focos do vetor do mosquito multiplicou drasticamente nos últimos dias, passando de dois para aproximadamente 15 focos encontrados diariamente. Esse aumento ocorreu, principalmente, depois das chuvas que caíram na cidade”, aponta o diretor da Visa, Randal Fadel Filho, que faz um apelo para a população eliminar qualquer reservatório de água parada.
“Embora a situação no município esteja controlada, não podemos esquecer que a circulação do vírus é grande na região, com muitas cidades enfrentando epidemias da doença, o que eleva o risco de um novo surto em Paranavaí”, alerta.
FEBRE CHIKUNGUNYA – Além dos riscos de uma nova epidemia, o diretor também está preocupado com a chegada da febre chikungunya ao país. As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, que continua em circulação na cidade.
A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País.
Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes. Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
“Já temos cerca de mil casos confirmados no país e pelo que temos relatos os sintomas são muito mais fortes do que a dengue, podendo afetar as articulações e provocar dores por até um ano”, arremata Fadel Filho.
COMITÊ – Preocupada em reforçar as ações de combate à doença, a Vigilância convocou para a próxima terça-feira (11) uma reunião com o Comitê Municipal de Combate e Prevenção à Dengue. O encontro será às 8h30, na sede do órgão.

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3 comentários sobre “Dengue: novo risco de epidemia

  1. Meu Deus, quantas mortes mais serão necessárias para que a população note que isso depende de todos? Por quanto tempo iremos ser rondados pelo medo de contrair uma doença decorrente do desleixo dos outros?

  2. com um secretario de saude deste porte não é só dengue que vem não, a febre chycungunha vem tamém ela é bem parecida com a cara o secretario. mal educado e entrão…

  3. Falamansa, Parabéns por ser um cidadão consciente. Tenho certeza que você é uma pessoa que cuida do seu quintal e certamente procura conscientizar seus vizinhos, parentes e amigos para fazer o mesmo.
    Com relação a você “já tive dengue”, bem feito. Você deve ser aquela pessoa relaxada que acha que quem deve combater a dengue é o prefeito, o governador e o presidente da República. O quintal da sua casa deve ser uma nojeira e deve ter pego a dengue por sua culpa mesmo.
    Não se acaba com o mosquito da dengue por decreto ou por lei, mas com a consciência de todo cidadão. Se você tem um caso mal resolvido com o secretário da saúde, vai lá e fale com ele, resolva o teu caso, mas não coloque a culpa nele ou em qualquer outra pessoa por você não limpar seu quintal. Não é justo usar dinheiro e servidor público para limpar quintal de quem gosta de viver na sujeira, como aquele antigo personagem, o Sugismundo. Aliás, sugiro que você adote este pseudônimo: é a sua cara.

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