Os dois principais institutos de pesquisas de opinião pública do país, Ibope e Datafolha, divulgaram agora à noite, pela TV Globo, o primeiro levantamento para a corrida presidencial neste segundo turno. Em ambos, Aécio Neves (PSDB) está numericamente à frente de Dilma Rousseff (PT), mas tecnicamente empatados. As duas pesquisas mostram Aécio com 46% das intenções de votos e Dilma com 44%. Para o Ibope, brancos e nulos são 6% e indecisos 4%. Já para o Datafolha, bancos e nulos são 4% e indecisos são 6%.
Desconsiderando os brancos, nulos e indecisos, os dois institutos apontam Aécio com51% e Dilma com 49%. Como a margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo, o tucano e a petista estão tecnicamente empatados.
O Ibope ouviu 3010 eleitores entre anteontem e ontem e o Datafolha pesquisou 2.879 entre ontem e hoje. As duas pesquisas foram registradas na Justiça Eleitoral.
Ibope e Datafolha apontam empate técnico
Publicado em 09 de outubro de 2014
8 comentários sobre “Ibope e Datafolha apontam empate técnico”
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Me envergonho ver na tevê, conterrâneos meus aplaudindo a presidente Rousseff quando o correto deveria ser cobrá-la pelo seu envolvimento na roubalheira do Petrolão e me pergunto porque o Tribunal Superior Eleitoral ainda não cassou o registro desse partido, uma verdadeira quadrilha que tomou de assalto, diversas empresas brasileiras, beneficiando-se pessoalmente e auferindo recursos para a sustentação no Poder.
O povo, ludibriado pela oferta de uma bolsa família, se cega diante do que acontece. É cúmplice também. Rouba de si mesmo, sem o saber, o ignorante.
Me envergonho ler aqui comentário de um conterrâneo destilar todo o seu ódio e, pior, não aceitar o contraditório, principalmente ao agir exatamente como aquele que ele tanto criticou neste democrático espaço: o senador Roberto Requião.
Usa a mesma violência verbal, o mesmo ódio e é tão radical que pergunta porque o TSE não cassou o registro do PT e esquece do Mensalão Mineiro, do aeroporto e da grana que o tucano gastou para silenciar a imprensa quando era governador, entre outras coisas e para não abaixar o nível.
Como se dizia antigamente: senta-se sobre o rabo e fala do rabo dos outros.
Temos agora um novo Requião, O Requião do Noroeste, que vai, mais uma vez, arrumar um monte de desculpas para justificar o seu destempero verbal.
Mais um pouco e vai voltar a defender a ditadura: só uma opinião, a sua.
Dá-lhe Requião II.
Carlos, desculpe-me, mas uma opinião embasada em fatos não deve ser recebida com duas pedras nas mãos.
Não que eu concorde pura e simplesmente com o Parreiras, todavia, não há como discordar dessas palavras dele aí no comentário se elas se reportam justamente a fatos que a todo instante estão vindo à tona por conta do que está “entregando” na Justiça Federal o homem-bomba Paulo Roberto Costa, um réu com tornozeleira, e que até bem pouco tempo fazia parte da fina-flor do governo petista em cargo de alta responsabilidade e escalão, onde se envolvia com doleiros de mesmo naipe tornozelista na Petrobrás, uma estatal que nunca antes tivera envolvida em situação criminosa semelhante.
Ora, meu caro comentarista Carlos, não há que se envergonhar de ver ou ouvir verdades, reputando-as como sentimentos de ódio, e nem de tomar uma coisa por outra, como você pretende aí no comentário, alcunhando deselegantemente Parreiras de “Requião II”. Ao que eu saiba já há um Requião-II, o filho de RR, que estranhamente pra quem não sabe, sequer tem em seu nome de batismo o patronímico “Requião”, veja o nome completo dele: Mauricio Thadeu de Mello e Silva.
Embora eu respeite opiniões como a sua, no entanto, não consigo assimilar que isso se dê em favor de um partido político:
1) com dirigentes fundadores presos em penitenciárias porque suas sentenças transitaram em julgado, sem mais nenhuma chance legal de recorrerem; 2) que tenha outros membros agora sendo delatados por doleiros como participantes de criminosas falcatruas comissionadas; 3) que a atual Presidente da República, pretendente de reeleição, esteja envolvida até o pescoço no caso da refinaria de Pasadena (EUA), de vez que quando na presidência do Conselho de Administração da Petrobrás, aprovou uma transação que – já está mais que provada na CPI – dera um enorme prejuízo aos cofres da estatal. Se eu for continuar enumerando aqui os “deslizes” desse governo federal que quer ficar mais quatro anos fazendo das mesmas e más práticas.
Quando você diz que Parreiras se “(…) esquece do Mensalão Mineiro, do aeroporto e da grana que o tucano gastou para silenciar a imprensa quando era governador, (…)”, também não posso anuir à sua crítica, e assim demonstro meu entendimento disso:
– ainda ontem mesmo (09.10.2014) o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, mandou arquivar a Representação Criminal que o petê fez contra Aécio, justificando que o fizera diante da “inexistência de elementos que justificassem a deflagração de investigação criminal.” (Fonte: G-1, com a seguinte manchete: “PGR arquiva representação contra Aécio por construção de aeroporto”. Traduzindo: não há crime algum no caso “Aeroporto” com o qual o partido governista tentou pespegar em Aécio Neves para desqualificá-lo perante o eleitor.
Quanto ao que você chama de Mensalão Mineiro, não se pode concluir pelo que não está concluído; é preciso aguardar que o Poder Judiciário mineiro dê seu veredicto. Já acerca do que você diz de ter sido gasto dinheiro público mineiro pra calar a imprensa, não posso dar crédito; há provas disso?
Carlos, por seu posicionamento no comentário não creio que você seja desinformado ou dê crédito às coisas erradas na administração publica, e que atingem a todos nós indistintamente. Por isso, embora você demonstre fechar olhos pra tudo isso de nocivo que alinhavei aí acima quanto ao estilo de governar do poder situacionista atual, quero acreditar que você irá amadurecer suas convicções e daí apoiará a cessação de continuidade do que estamos vendo e ouvindo a toda hora em relação aos descalabros que o governo Dilma está praticando contra nós e nosso povo. Merecemos a mudança, Carlos, todos nós.
Tome um antídoto contra essa “Síndrome de Estocolmo” que infectou tanta gente no país, notadamente os menos informados, que sem perceber estão sendo escravizados “ad eternum” por benefícios assistencialistas imediatos que nunca lhes dão a alegria de verem as belezas do horizonte da dignidade… Pense nisso. Abs
Zé Roberto Balestra, também concordo com você, em partes.
Mas antes quero esclarecer um fato: ainda não decidi meu voto neste segundo turno. O que me deixa irritado e intrigado, é a forma como se colocam, as coisas. Tenha certeza que se as ácidas críticas fossem contra o Aécio, tomaria a mesma posição.
Feito o esclarecimento, vamos por partes, como diria Jack:
1 – Coitado de um país que tem que se valer de um réu confesso (que moral tem ele?) para elucidar crimes (embora reconheça que na Itália esta estratégia deu certo).
2 – Você diz que ainda o Mensalão Mineiro não foi julgado. Correto. E quando a opinião pública julgou o Mensalão do PT? Foi antes, muito antes, do STF dar a sentença. Ou seja, dois pesos e duas medidas. Para o PT pode-se falar o que quiser, para o PSDB, só após a manifestação da Justiça. Se for assim, sobre as denúncias da Petrobrás, ainda não há nada julgado.
3 – Não estou e nenhum brasileiro está infectado pela síndrome de Estocolmo. O que muita gente não quer enxergar e que nem Dilma e nem Aécio são os candidatos que os brasileiros gostariam de ter. Cada um faz a opção por aquele que considera o menos pior.
4 – E por fim vai um desabafo. Vivemos num país onde morrem-se milhares de pessoas no trânsito, por alta velocidade e embriaguez ao volante; vivemos num país onde o poder público gasta milhões de reais para combater o vandalismo; vivemos num país onde corromper o guarda de trânsito é ser esperto; vivemos num país onde a Receita Federal e a Previdência Social gasta milhões em sistema de informática para se proteger contra fraudes; vivemos num país onde se subfatura tudo (menos as obras públicas) para não pagar impostos (para o que tem explicação, mas não justificativa); vivemos num país onde sempre se quer dar um jeitinho, furar uma fila ali, suborna um funcionário acolá, pagar para uma pessoa fazer um serviço, usar “dedo de silicone” para bater o ponto e por aí se vai. E aí querem que Dilma ou Aécio dê jeito? Acho que nem Jesus Cristo.
Em tempo: você disse quase as mesmas coisas que o Parreiras, mas com educação, sem agressão gratuita e com respeito àqueles que querem ver outra opção. Isso sim, é uma postura democrática. Respeito, acima de tudo.
Eu não saberia me expressar como o advogado José Roberto Balestra ao se referir ao comentário do meu xará e conterrâneo, o Carlos Rodrigues.
Mas faço questão de que sou simpático ao dito de que um erro não justifica outro erro.
Errados os mensaleiros mineiros, que paguem pelos seus crimes.
Mas não há como aceitar o que faz o governo petista que chantageia as famílias bolsistas em troca dos seus silêncios e aquiescências, enquanto roubam como nunca se viu roubar nesse país.
Pior do que tudo isso, mas pior mesmo que a lambança que envolve e deprecia a Patrobrás, é o perigo iminente de, em se dando um segundo mandato ao PT, nos condenarmos inevitavelmente a assistir o Brasil alinhar-se ideológicamente à Cuba, Coréia do Norte, Venezuela e quejandos. Tenho medo!
Desmentindo completamente a Paraná Pesquisas, usada por Aécio em seu primeiro programa eleitoral… O sonho da continuidade da subida do tucano esbarrou na realidade das ruas.
Saiu nova pesquisa agorinha mesmo: DILMA DISPARA NA FRENTE – Atrás dela, uma penca de policiais federais…
Essa é prá acabar com o piqui de Goiás; Dilma continua fazendo terror em cima do adversário: Além de amedrontar o seu curral maior com a ameaça de que Aécio vai acabar com o Bolsa Família, vai aterrorizar dizendo que ainda vai arrumar emprego prá todo mundo.