Saúde, eleições e demagogia

Publicado em 14 de setembro de 2014

Em seu artigo dominical para o Diário do Noroeste, o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) lamenta que a saúde está sendo financiada, em suma maior parte, pelos municípios.

“A opção adotada foi sacrificar de forma perigosa os municípios, fazendo com que dobrassem o volume de recursos previsto na constituição para gastos nesta área, que é de 15%, enquanto os estados não cumprem os 12% e o governo federal ainda não regulamentou, de forma adequada, sua participação que deveria ser de 10%, dos respectivos orçamentos”‘ escreve o prefeito.

E em outro trecho de seu artigo diz que “cresce a semente da demagogia, onde alguns candidatos ao legislativo, de forma demagógica e usando as deficiências do sistema SUS, querem se destacar como ‘salvadores da Pátria’, mesmo sabendo que sua única função será legislar”.

Qualquer semelhança com o jeito de o vereador Roberto Picorelli (PSL) candidato a deputado estadual, certamente não é mera coincidência. Leia aqui o artigo.

Alda - 391x69

8 comentários sobre “Saúde, eleições e demagogia

  1. Dor de cotovelo? Falta de carisma? Simplicidade? Homem do Povo? O PR ajuda o mais necessitado, bate na mesa e exige o atendimento, presenciei por duas vezes o atendimento de pessoas conhecidas e que foram salvas devido ao atendimento do PR, na assembleia vai ajudar e muito a saúde do Paraná, coisa que prefeitura nem secretario da saúde faz… O PR faz. Lembrando que a SAÚDE é mais importante senhores do conselho do que asfalto… Além de que o PR não necessita de dim-dim prá se eleger…..kkkkk

    • Meu prezado Zé do Bode:
      Teu texto foi mais infeliz possível ou você não sabe das coisas ou faz de conta que não sabe.
      Onde já se viu dizer que o PR tem carisma????? Enganação mudou de nome?
      Homem do Povo? Jamais.
      Bater na mesa? Isso lá é coisa que se faça. Por que como vereador ele não fez alguma coisa para ajudar a saúde? Eu mesmo respondo: Porque a saúde no Brasil é muito complexa e ele se aproveita disso para fazer politicagem. Não está preparado para ser vereador e muito menos deputado.
      Agora falar que ele não precisa de grana para fazer campanha foi o fim da picada, a pior de todas. Você já olhou quando ele arrecadou para a campanha? Mais de 200 mil reais. Só o Ricardo Barros deu 120 mil reais.
      O PR faz aquele jeito de sonso e todo mundo cai na dele.
      Acorda. Meu título eleitoral não foi achado no lixo para eu desperdiçar meu voto. Por isso, PR jamais.

      • Desconfio, só desconfio, que parte do dinheiro que o Pó Royal está arrecadando está usando para pagar pessoas para escrever bem dele nós blogs.

  2. Se alguém souber de alguma pessoa que o Pó Royal ajudou e depois não foi atrás pedir votos me avise, pois todo mundo que ele ajudou foi interessado em votos. E ele vai cobrar isso. Não se trata de bondade, se trata de interesse.

  3. Uai, falando contra o governo federal que apóia irrestritamente e de quem vive recebendo verbas? Incoerência de sua parte, já que o partido dele está representado na Vice-Presidência da República?

    Já teve um mandato pra resolver o problema da saúde local e agora está pra lá da metade do segundo, vive sendo ciceroneado pelos corredores dos Ministérios na Capital de JK por um deputado federal petista, e ainda reclama? Tem lutado contra o que reclama na saúde pública? Se tem, então por seu artigo fica claro não está dando resultado.

    Ora, sendo a saúde pública crônica e precária nacionalmente, como todos sabem, e havendo quem politicamente dela se beneficie eleitoralmente de norte e a sul e de leste a oeste justo por isso, então vai nesse fato uma prática “tão ética” quanto o de um prefeito convocar diretoras escolares – cargos de confiança nomeadas que são pelo poder executivo – em sua casa à noite para indicar-lhes em quem devam votar. Isto é desrespeito a princípios constitucionais claríssimos, ou, em linguagem popular, é coronelismo do mais puro!

    Também é desrespeitoso finalizar-se a dita reunião com a indicação de voto para deputado estadual do nome de um jovem candidato de Curitiba que sequer sabe o que seja arenito nem onde fique a cidade no mapa do PR, a mesma em que vige uma campanha intitulada “EU VOTO NOROESTE”, capitaneada pelos empresários que geram empregos e renda para a cidade.

    Demagogia é isto, ser incoerente e achar que o mandato permite essas práticas! Quem com mandato tem conhecimento de que alguém esteja se beneficiando ilicitamente da deficiência de algum serviço público, então que resolva a deficiência por meio do mandato que tem em mãos, que aí sim, poderá atrair os louros para si como um salvador-da-pátria injustiçado.

    É preciso desviar-se de pensar apenas no próprio poder pessoal quando se tem mandato público, e verdadeiramente cuidar do interesse maior, o da população necessitada.

    E se assim afirmo é porque não me lembro ter visto ou ouvido alguma notícia de esforço pessoal do administrador no caso oncológico da jovem Aline Gabriela, que tanto implorou de joelhos por ajuda oficial, mas infelizmente faleceu sem ser ouvida.

    Por outro lado, me recordo muito bem da dedicação “especialíssima” do prefeito com seu projeto de lei para revogar uma lei municipal e conseguir autorização do legislativo local para enfim fazer uma doação do patrimônio do esqueleto do tal Hospital e Maternidade Noroeste para a Santa Casa, construção aquela estava parada havia mais de década, e o que fora alardeado essa doação como um gesto nobre.

    Todavia, o que não foi divulgado e nem desmentido pelo prefeito é que entre os maiores investidores da construção do tal hospital estava sua mulher, a primeira-dama. Documentos públicos confirmam o que digo. Assim sendo, não acredito que os tais investidores tenham ficado no prejuízo pelo que aplicaram ou que tenham agido patrioticamente na “operação”.

    Por fim, numa dessas “coincidências” políticas que sempre nos põe mais alertas, a sanção da lei acerca da tal doação acabou sendo assinada pelo prefeito em exercício à época, o então Presidente da Câmara, Mazzin, porquanto o titular do executivo, o mesmo atual, saíra em férias por dez dias e seu vice havia renunciado dias antes… Por outras palavras; não creio que o prefeito perdesse a oportunidade de capitalizar-se politicamente com a sanção da dita lei. Muito ao contrário.

    Se eu estiver errado, humildemente darei a mão à palmatória. Abs

    • Pois é, Zé!
      Teu sempre belíssimo comentário tem acertos e erros, mas que não comprometem a essência. Exceto – e é bom corrigir – quando duvida que os investidores ficaram no prejuízo. Ficaram, sim. A primeira dama e os demais investidores.
      Toda a articulação para quer o Hospital Noroeste fosse viabilizado ruiria se os investidores não tivessem aberto mão do que gastaram naquela construção.
      Sobre suas considerações sobre o prefeito, me parecem ser uma opinião quase que pessoal. E eu a respeito. Só que um erro não justifica o outro. Se o artigo do prefeito não foi feliz não justifica votar numa pessoa que usa caminhos tortuosos para burlar o sistema e depois vai na casa do cidadão pedir voto. Esta é a parte mais podre da política, exatamente como os coronéis (para usar um termos utilizado por você) fazem nas pequenas cidades do castigado sertão nordestino.
      Portanto, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa.

  4. Concordo com o comentário do Juarez, quem viver verá o Pó Roial ser um dos mais votados do estado.
    Aliás não sou só eu que acho,
    Dias desse tomando um cafezinho nuna padaria fraguei dois peemedebistas lideres e membros do diretorio discutindo o assunto um dizia para o outro:
    __ A primeira vez diziam que nem se elegia veio o resultado O MAIS VOTADO DA HISTÓRIA, da segunda vez ele nem reelege é um demagogo, assistêncialista etc., de novo o mais votado da história, desta vez vai ser de novo o homem é um mais votado. é um fenômeno eleitoral vc vai falava um para onoutro ilustre
    Fiquei quietinho olhando aquele bate papo e pensei o outros sabem também mais não tem coragem.
    O PÓ RÓIAL trabalhou oito anos e o povo vai votar. A minha humilde opinião, aliás que tem coragem de admitir???
    Abraços

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