O deputado André Vargas (ex-PT) tem feito todo tipo de manobra para retardar seu julgamento em plenário, especialmente apontando testemunhas de defesa que não comparecem para depor. Ele é acusado de participar de uma quadrilha que mandou para o exterior, de forma ilegal, R$ 10 bilhões.
Mas na próxima terça-feira, o relator do processo por quebra de decoro parlamentar (relações com o doleiro Alberto Yosseff), Júlio Delgado (PSB-MG), deve encerrar a instrução de provas, pois pretende apresentar seu relatório no início de agosto, durante a semana em que os parlamentares farão um “esforço concentrado” para limpar a pauta de votações.
André Vargas só quer depor depois que forem ouvidas todas as testemunhas de defesa, que não aparecem.
“Se formos esperar todas as testemunhas de defesa se apresentarem, não terminaremos o processo nem no final deste mandato e início do outro. Já é o quarto convite que fazemos, foi feito o quinto e sexto para os dias 28 e 29 de julho. Também fizemos três convites para que o deputado André Vargas compareça. Mas se não vierem, em função das regras do novo Código de Ética, encerro a instrução no dia 29 e tenho até 10 dias para apresentar meu parecer e voto”, disse Delgado. Segundo ele, Vargas poderá fazer defesa escrita ou oral no dia da apresentação do voto. “Minha ideia é apresentar meu voto no início de agosto, no esforço concentrado”.
Os advogados de Vargas dão sinais de que, assim que o voto de Delgado for apresentado, deverão judicializar o processo, alegando açodamento e cerceamento de defesa. Vargas já deu a entender que essa será a estratégia. “Querer encerrar a instrução sem ouvir uma das testemunhas é um ataque ao meu direito de defesa. Parece que [Delgado] quer a judicialização”.
Deveria haver lei para punir certas “manobras”. A simples suspeita de tentativa de obter “vantagem” é um tapa na cara dos próprios mecanismos da justiça, e neste caso, ainda pior, da própria Câmara Federal, que de alguma maneira, prova de seu próprio veneno. Depois, ainda ter que tolerar o descaramento de um advogado em afirmar que: “Querer encerrar a instrução sem ouvir uma das testemunhas é um ataque ao meu direito de defesa”. É ou não é uma humilhação para o povo brasileiro?
“Poucas Falas”, há lei sim contra isto. Essa manobra sordidamente protelatória do AV é mais batida que bengala de cego, e tem até um nome (feio) especial no mundo jurídico: CHICANA PROCESSUAL.
O relator Júlio Delgado, do PSB mineiro, está certíssimo porque sabe com quem está lidando.
Já essa conversa do AV alegando na mídia “açodamento” e “prejulgamento” por parte do Relator é atitude de leão velho que durante o reinado matou muita zebra gorda, mas agora rosna com boca banguela e unhas gastas. Abs
uma coisa é certa, esse andré vargas derrubou a gleise e arrebentou o pt no parana e em paranavai para os proximos 10 anos. como ele tem outros que vão cair nos proximos dias.